Ser tão pacato; Sertão pacato
Vida pacata essa tua homem. Vida serena, vida sem vento. Vida deserta. Ora homem, e você ainda está ai, nessa rede sob esse calor na espera da brisa ou da chuva? Está ai mesmo homem, esperando o sol ou a lua lhe sorri?
Veja homem, cabra macho sim senhô, não espere pois o sol ou a lua sorri. Não espere as estrelas pintarem o céu. Não espere pois a chuva ou o vento passar. Não espere homem, não espere a vida lhe levantar dessa tua rede sob esse calor, pois de tanto esperar o teu bezerro morreu. Teu pasto secou e tu, homem, tu parou. Parou no tempo, parou nos olhos, parou a vida. A tua vida.
Então levante homem e seja, ora pois, homem! Levante, vamos! Que a vida é passageira, a vida é ligeira, a vida não te carrega; você quem a carrega em teus olhos, em teus braços, em tua lábia, em teus lábios. Levante e viva. Viva teus sorrisos, viva teu gado, viva teu pasto e teu caminho. Viva tua vida. Viva, homem, porque a vida um dia acaba.
E ai, ai sim terás a rede que quiseres, com o sol e a chuva, com as estrelas pintadas em seu céu. Terás a brisa, o gado e o pasto. Terás pois, homem, a eternidade.
Veja homem, cabra macho sim senhô, não espere pois o sol ou a lua sorri. Não espere as estrelas pintarem o céu. Não espere pois a chuva ou o vento passar. Não espere homem, não espere a vida lhe levantar dessa tua rede sob esse calor, pois de tanto esperar o teu bezerro morreu. Teu pasto secou e tu, homem, tu parou. Parou no tempo, parou nos olhos, parou a vida. A tua vida.
Então levante homem e seja, ora pois, homem! Levante, vamos! Que a vida é passageira, a vida é ligeira, a vida não te carrega; você quem a carrega em teus olhos, em teus braços, em tua lábia, em teus lábios. Levante e viva. Viva teus sorrisos, viva teu gado, viva teu pasto e teu caminho. Viva tua vida. Viva, homem, porque a vida um dia acaba.
E ai, ai sim terás a rede que quiseres, com o sol e a chuva, com as estrelas pintadas em seu céu. Terás a brisa, o gado e o pasto. Terás pois, homem, a eternidade.
Pôxa Rafaela que coisa bela!!!Parabéns!!!Continue assim...escrevendo o que o seu coração sentir.
ResponderExcluirBjs no coração.
Querobim
Rafinha!!
ResponderExcluirmais uma vez você me surpreendeu.. ser nordestino está em sua essência, filha de um pernambucano e neta de um piauiense, de um cearense e de uma potiguá... um beijo minha querida, que você continue com essas inspirações maravilhosas que nos comove sempre...
Hum...Adorei ler, adorei sentir que bom compartilhar! Delicia de se ver, belo texto.
ResponderExcluirParabéns menina linda!!!
Jô Magalhaes
Potiguá se escreve com "R" no final = POTIGUAR!
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