Recomeçar de palavras
Voltei. Voltei não pelas palavras. Sim, elas me fizeram muita falta. Se esconderam em alguma parte de mim. Ainda as busco, ou melhor, me busco afinal elas são o que eu sou. Me dediquei a outras palavras esse semestre quase que todo. Me dediquei a números, me dediquei ao racional deixando o sensível de lado. Me dediquei a incansáveis contas, inúmeros erros e acertos. Me dediquei a Nietzche, a Durkheim e Newton. Me dediquei a Machado, a Drummond e Napoleão. Me dediquei a todos e a tudo que mudarão minha vida daqui pra frente. Essa foi a minha escolha e por mais que eu tentasse deixar a razão meu coração sempre bateu mais forte. Foram muitos textos. Alguns ruins, outros bons... mas nenhum me agradou. Nenhum me tocou. Nenhum me completou. Palavras me faltaram, assim como faltou o meu coração bater mais forte, com mais intensidade. Com sede de se revelar para o novo mundo estranho a sua volta...
E hoje, dia dezessete de Dezembro de dois mil e dez, alguma coisa fez meu coração disparar. Talvez seja o alívio de um dever mais do que cumprido. A razão do meus textos entalados, das minhas palavras perdidas foi a minha opção. Hoje recomeçarei. Recomeçarei com mais cores, com um mundo mais sensível, mas íntimo, mais detalhado. Um mundo mais humano, mais tragável. Voltei em busca dos detalhes mais ínfimos e corriqueiros da vida. Afinal sentimentos são passageiros e é preciso captá-los a cada momento de um recomeço. E nada mais justo do que boas vindas de palavras.
Sintam-se em casa!
E hoje, dia dezessete de Dezembro de dois mil e dez, alguma coisa fez meu coração disparar. Talvez seja o alívio de um dever mais do que cumprido. A razão do meus textos entalados, das minhas palavras perdidas foi a minha opção. Hoje recomeçarei. Recomeçarei com mais cores, com um mundo mais sensível, mas íntimo, mais detalhado. Um mundo mais humano, mais tragável. Voltei em busca dos detalhes mais ínfimos e corriqueiros da vida. Afinal sentimentos são passageiros e é preciso captá-los a cada momento de um recomeço. E nada mais justo do que boas vindas de palavras.
Sintam-se em casa!
Irado o negócio de peixes ali do lado :D
ResponderExcluirAe Rafa ^^. Blog de volta eu valorizo muito.
ResponderExcluirMas como nosso amigo disse, o melhor é o peixinho aí do lado :p
Tô nem aí para os peixinhos.....prefiro as palavras, são fiéis, não se escondem....tem mais vida!!!
ResponderExcluirque bom que estás de volta!! sentimos falta, muita falta. Suas palavras me emocionam sempre. Tenho orgulho de ter você como filha. Muito mesmo. Um beijo filha querida! um beijo lindinha!
ResponderExcluirQue isso, os peixinhos tbm não se escondem.
ResponderExcluir